A tarde morre... O vento sopra mancinho
Por entre os galhos por onde o sol dardeja.
No alto dos montes a noite faz seu ninho,
No céu, a lua preguiçosa ainda boceja.
Na beleza desta hora o poeta faz um versinho,
Paz e sossego é o que a natureza mais almeja.
Estrelas no céu cintilam pelo seu caminho,
A terra aos seus pés, contemplar deseja.
O perfume das flores como um beijo
Acaricia o poeta, faz palpitar seu coração,
Volúpias provocadas por um doce pecado.
A noite se entrega cheia de desejo...
Num amplexo ela abrange a imensidão,
Deixando o poeta ainda mais inspirado.
Obrigado pelo carinho da visita ao sair deixe um comentário ou uma simples critica.
Jose Aparecido Botacini
© Todos os direitos reservados
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