Porquoi?

 
Você me pergunta: Porquoi?
Eu te respondo: hé bien je ne sais pas vraiment.
Há momentos em que se foram as escolhas.
Sobraram gestos, pensamentos,
Restolhos de mim mesmo.
As sombras tomaram conta.
Talvez, o oceano, Tsunami.
O vulcão. Sei lá.
O vento que balança.
O precipício final e o terremoto.
Nada disso importa.
Só faltou o braço estendido,
A mão amiga,
A força para driblar o destino
E salvar.
Hoje, estou um pouco
Down, down, down.

 

Alô, Alô, Marciano. Elis Regina.

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Claudio Antunes Boucinha
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