Feliz da árvore milenar
Neste planeta já marcado
para exaurir-se e se esgotar.
Ela é vencedora do homem.
Campeã do vil machado,
da serra e das moto serras.
Dos tratores e das correntes.
Do fogo e das queimadas
O homem pode insistir em se matar,
Mas haverá de sobrar uma árvore,
que seja uma centenária,
ou até a da praça da cidade.
E ele, lamentando, encostado-se nela, um dia vai chorar.
Pelo que fez e não vai poder mais remediar.
Chorará sim, da sua cidade de cimento,
com lágrimas de amianto.
‘A felicidade provém do íntimo, daquilo que o Ser humano sente dentro de si mesmo’ -Roselis V Sass (graal.org.br)
HSERPA
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