A intensidade da luz
Não se mede pelo sabor
Porque só à boca se permite
Sentir o alcaçuz.
Não é permitido ao corpo
Suspenso no ar
Quando absorto tenho de cerrar
As pálpebras para escuridão.
Não é permitido a meus olhos
Censurar os vermes
Que se deleitam do que restou
Não é permitido à minha mente
Livrar-se da dor que sinto
Quando cada parte de mim se vai.
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