Não tenho mais a paixão
Dos meus sonhos acabados
E nunca mais
As auroras das minhas terras inundadas.
Somando recíproco número
De ermos dias
Tenho agora
O pensador dos mares,
O virtuoso da secas,
O pacífico-gênio do xadrez
Achei que tinha perdido
Em sonhos fui
Ao mais robusto pasto
De maças tenazes
E peras sábias.
Encontrei reluzente o tesouro
Dos sábios sabiás ou de Deus:
O livre direito de viver sem me perder
Como em um mar das vidas apaixonadas,
Águas torrentes levadas ao milagre da vida
Os amores me afundam
E transcendem em meus oníricos
Pensamentos acordados
Digo bem alto “Sozinho não! Acompanhado da bela dama, a vida!”.
saulo inácio da silva
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