“Palavras faladas”
Tenho orgulho por escrever palavras belas e conflitantes, alegro a alma, mas deixo em prantos a velha foto da estante.
Sou verdadeiro, não traiçoeiro, se sou algoz, já fui pior, não me arrependo de nenhum sangue derramado, apenas do que deixei ao vento.
Tenho certeza que possuo um amor radiante, só não consigo iluminar seus anseios, sei de meu pecado inocente e também da dor que continua latente.
Sou sábio enquanto permito ao lápis tatear minhas mãos e extremamente indecente quando deixo as palavras bradarem matando a canção.
Tenho receio de dizer o quanto te amo, mas não faço rodeios para ferir mortalmente teu coração; sou um anjo caído sofrendo de maneira dançante, ser maldito sem solução.
Sou apenas envolvente, um homem carente, repleto de dor e de paixão, procuro de maneira inocente trazer o céu até tuas mãos; minha jornada é espinhosa, como toda declaração: TE AMO.
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Não use-o comercialmente
- Não crie obras derivadas dele