Lágrimas de um mero a-deus.

 
Lágrimas de um mero a-deus.
(Autor desconhecido)
 
 
Estas palavras humildes, mas um tanto violentas são todas dedicadas a mocinha linda que tu és, o grande amor de minhas vidas.
Não sei como falar-te um adeus, não sei como dizer o quanto te admirava, mas tudo isso teve assim, um simples e melancólico... fim.
 
Como começou nosso amor, e se algum dia existiu mesmo entre nós, não sei.
Até hoje não entendi.
Como minha vida estava louca, como lindas olhava-me da esquina de tua casa lá pelo morro de Elzinha.
 
Hoje a tarde quando olhava eu suas roupas estirada ao chão por minha violência reconfortante, sentir cair (como se não quisesse) algumas poucas e miseráveis lágrimas... Como se dissesse o quanto vale a pena ser derrotado por minha solidão.
 
Nestas fúlgidas noites magistrais, andava prescrutando como absorver meus caminhos, como num tabuleiro de xadrez, cheguei, então, como um menino atento e desesperado, querendo dos doces de vovó.
 
 
Esqueça...
Estou cansado de tuas melancolias triviais.
 
Arrependido estou agora.
Mas não tem volta, estou opcionalmente só outra vez...
 
Beijos de seu Amante Antonine.
 

Autor desconhecido
 

Everson Castro
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