Lua Nova, tímida, recatada, pura.
És o cântico fulgas da emoção.
És a expectativa da surpresa transparente,
Ao murmurar o segredo do desejo.
Crescente, perseverante, decidida, atroz.
És o açoite cruel que rasga a noite.
És o encanto feroz do prazer e da volúpia,
No olhar de paixão, sem pudor.
Lua Cheia, inteira, iluminada, nua.
És o cálice que transborda emoção.
És o feitiço da sedução inquieta,
Entre corpos, beijos e delícias.
Minguante, calma, serena, inerte.
És a poesia, rebento da alma.
És a melodia na noite em calmaria,
No silêncio e no êxtase do cansaço benfasejo.
Laércio Lamana
© Todos os direitos reservados
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