ABORDO DE AMOR.

 
 
Soneto de Malume (Manoel Lúcio de Medeiros).
Fortaleza – Ceará – Brasil. 02/06/2009. 20h00min.
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Na ânsia de prendê-la ao meu peito,
Imerso na saudade esfaimada,
O coração cobrava com direito,
Partir em busca da minha amada!
 
As nuvens obumbravam o horizonte,
Na hora em que meu amor passeava,
Na pressa, atalhei estrada e monte,
Aborde, me pedia a alma escrava!
 
Seus olhos fulgurantes me olharam,
Sentiram a crise do meu coração,
Que me batia forte como a morte!
 
Amor e esperança me brotaram,
Sua alma arfando deu-me sua mão,
Eu a beijei logrando minha sorte!
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Poeta Malume
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