Porque Será Que Á Noite...

 
Porque será Que à noite ...
Nos desinibimos tanto …
Brindamos ao Amor e não amamos …
Tecemos nossos mantos de mentiras
E os prantos nossos fingimos desconhecer
Perdidos no calor da noite
Nos antros que enfeitamos
Aos quais ,“do bem” sinicamente chamamos...
Por entre o luto da noite, dissolutos...
Vivendo horas frágeis
Hora vís
sem demoras!
Até que a luz acorde e fira as portas dos abismos,
Fábricas de avivamentos fúteis
Banais, carnais, findáveis e sempre iguais …
Desses tais que se fazem
Tão da verdade esquecidos 
Até ao grito da manhã e por diante...
Onde uma ressaca dita mais um feio despertar...

Sérgio L. S. Fonseca
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