ANTES, AGORA E SEMPRE


Quaresmeira de meu triste jardim,
Fincaste em mim inúmeras raízes,
Mas deixaste também mil cicatrizes,
Rugas que jamais, nunca terão fim.
 
Tronco magro que muito me fascina,
Tornando a vida suja e macilenta,
Somente a tua seiva me sustenta!
Somente tu és pulcra e grã-divina
 
Antes, agora e sempre, só chorando...
Antes num quarto pálido e sem luz...
Agora acorrentado numa cruz....
 
Sempre e sempre, estará a boca sedenta
Gemendo unicamente um grito brando:
Somente a tua seiva me sustenta!
 
Rommel Werneck
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POESIA RETRÔ, A POESIA DE SEMPRE:
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Simplificamos o endereço, mas a poesia continua sendo a de sempre

Rommel Werneck
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