
Para uma deusa poeta, em seu aniversário.
Outro “dois de agosto” surge em tua estrada.
Virão muitos outros - sem mais embaraços...
Mas nos demos glórias, se tivemos laços,
E nos perdoemos se não fomos nada.
É um pouco tarde, mas a madrugada
Não me inibe a lira. Não sinto cansaços!
Então mando os versos... Não podendo os braços
De novo abraçar-te como doce amada.
As fiéis lembranças me povoam a mente...
Não posso omitir-me e, incontinente,
Na maior verdade que já pude ter,
Te desejo as glórias de um amor infindo;
Que a paz alcançada continue sorrindo
E se revigore em todo teu viver!
Campina Grande, agosto de 2008
Alfrânio de Brito
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