São restos de poemas e canções
Versos de amor para ela eu escrevia.
Serenatas em sua janela eu cantava.
Só para vela feliz, sorrindo pra mim.
A cada verso um beijo ela me jogava.
Assim todas noites, para ela eu recitava.
Uma bela poesia, ou cantava uma canção.
Belas palavras de amor, tiradas da alma.
Formei frases, que eu cantava com paixão.
Hoje não tem serenata, o poeta emudeceu.
Não recita poesias, não canta mais canções.
A viola sem cordas vive jogada, num canto.
Poesias guardadas, hoje papeis, envelhecidos.
São restos de poemas e canções, que ali joguei.
No arquivo das saudades, há tempos esquecidos.
Son restos de poemas y canciones
Versos de amor para ella yo escribía.
Serenatas en su ventana yo cantaba.
Sólo para vela feliz, sonriéndome.
Cada verso un beso ella me jugaba.
Así cada noches, para ella yo recitaba.
Una bella poesía, o cantaba una canción.
Bellas palabras de amor, quitadas del alma.
Formé frases, que yo cantaba con pasión.
Hoy no tiene serenata, el poeta enmudeció.
No recita poesías, ya no canta canciones.
La guitarra sin cuerdas vive jugada, en un canto.
Poesías guardadas, hoy papeis, envejecidos.
Son restos de poemas y canciones, que allí jugué.
En el archivo de las añoranzas, hay tiempos olvidados.
Volnei Recio Braga
Balneário dos Prazeres: 15 / 04 / 2009
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