Uma data, um número,

 
uma lembrança.

 
A velha mania do homem

 
de dar sentido as coisas.

 
Um número é frio, é exato, objetivo,

 
se repete incessantemente;

 
nas horas, nos minutos, nos segundos,

 
nos meses, nos anos, nas idades,

 
nos tamanhos...

 
Um número não é nada,

 
por quê então hoje, esse dia,

 
nesse mês, nesse ano, por quê

 
então, hoje tudo me lembra você,

 
tudo é você?

Cá Minervino
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