Maria Gláucia;
Eu sou seu pai
Seu herói anônimo
Sou também o seu bandido
Olha Maria Gláucia;
Eu não conheço o seu avô
Mas conheço você
E juro pra você
Que nunca vou te deixar
Como fez o seu avô
O seu avô não teve
O seu sorriso de criança
Mas eu tenho,
O seu sorriso de criança
Que ocupa todo o meu ser
De pai e de homem
Maria Gláucia só você
Mostrou-me o sentido da vida
E a alegria de viver plenamente,
O seu amor de criança-sapeca
Que corre de um lado para o outro
Que se machuca, grita e chora.
Maria Gláucia;
Você me trouxe muita sorte
E por tudo filha,
Eu te amo
E peço a Deus,
Que te abençoe
Todos os dias de sua vida
De criança, moça e mulher
E depois como mãe
E aí eu serei
O avô, mas coruja do mundo.
Serei pai duas vezes
Sabe por que filha?
Ser avô é ser pai duas vezes
O seu avô perdeu esse direito
De ser pai duas vezes
Mas eu não quero
Perder essa direito
De ser pai duas vezes.
Em 08/05/84.
José Aprígio da Silva.
"Lorde dos Acrósticos"
Ceilândia/DF
Quarta-feira - 18/02/09 - 09h54.
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