Antagonista de meu próprio sonho

 
Antagonista de meu próprio sonho,
Sim sou eu e não posso negar!
Sou eu que me trago incertezas e enfadonho...
Nego-me o direito de minha mágoa chorar.
 
Por isso me resta versar,
Exprimir emoções inconstantes
Que transparecem num anseio de amar
E se contrastam no medo de se machucar.
 
E esse elo insignificante...
Que me retira a gana de prazer,
De ti me deixa distante,
E faz meu coração esmorecer.
 
Hoje me faço escravo de meu próprio ser,
Se rivalizo com minha personalidade,
Meus medos e inseguranças...
 
Estendo minha mão com cordialidade,
Peço para me levar para dentro de você,
Aonde meu jeito não poderá me alcançar...
 
E finalmente...
Por uma eternidade...
Em plenitude eu possa te amar.

Luan Mordegane Pupo
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