Amar-te-ei eternamente!
Mesmo se o tempo ofuscar o brilho da tua face
Sedosa como louça,
 
Que a escuridão venha vedar-te os olhos
 
Eu o amarei!
 
Que a mocidade esqueça os traços de seu corpo juvenil
Que a nudez venha descobrir-te a alma
 
E o vento leve consigo os encantos da emoção
 
Ainda que eu não possa mais tocar-lhe as mãos
 
Mesmo que não ouça mais os sussurros encantados
 
Das doces palavras para te encantar
 
Ainda assim te amarei!
 
Ainda que na primavera em meio às flores
 
Não estejas mais ao clarão da lua a duetar comigo
 
Ainda te amarei eternamente!


 

 

Hynes Margarida de Oliveira
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