Quando morrer não quero falsas dores
Daqueles que encontrei por esta vida
Também não quero choro dos amores,
Traíras, que me abriram essa ferida
Eu quero que meu corpo feito em pó
Seja espalhado em campos e jardins
Que eu voe, em liberdade, mesmo só
Porém encontre rosas e jasmins
Que as borboletas sejam companheiras,
Os passarinhos cantem como irmãos,
Que o sol brilhe no céu manhãs inteiras,
A lua traga estrelas pelas mãos
Assim, nesta viagem, finalmente
Receberei a paz como um presente ...
Glauce
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