Tudo foi achado, quando só uma noite pairou
O universo dividido, onde sorrimos e choramos
Tudo foi rachado, quando só um dia parou
Esperamos por algum tempo onde o corpo vaga
Onde a mente se estraga, algum dia eu poderei entender...
Segredos ou medos secretos, ainda não vimos tudo...
Não quero jogar, mas um cigarro eu aceito
Um copo a mais quem sabe, mas já é tarde
Já é tarde onde o tempo não existe, mas insiste
Amanhã é outro dia, e tudo tem de girar
Olhar para cima, e tudo é questão de esperar
Não somos escravos da procura
É só algum lugar, onde seus olhos quero encontrar
Tudo foi estampado, quando só um espelho eu vi
Nos atos, nas atitudes um alguém surreal ou somente especial
Tudo existe, e nada resiste ....mas eu sei que insisti
Nem a luz escapa, e tudo vai até sentirmos  medo
Vasta em sua consciência, promessas e palavras julgadas
De um silêncio a noite acordou em uma praça de mil estrelas
Uma releitura de alguma peça teatral, ou somente personagens que adoram odiar
Já é tarde onde o tempo não existe, mas insiste
Amanhã é outro dia, e tudo tem de girar
Olhar para cima, e tudo é questão de esperar
Não somos escravos da procura
É só algum lugar, onde seus olhos quero encontrar

É fácil caminhar então me mande para baixo
De certezas a espreita e tudo muda de lado
E foi quando o tempo parou
Quando tudo esperou
Mas o tudo não espera, só se espera a incerteza
Então venha e pegue a minha mão
Então venha e pegue a minha mão
Pois tudo foi achado quando tudo se achou
Quando o tempo parou
Quando o tempo parou
Amanhã é outro dia, e tudo tem de girar
Olhar para cima, e tudo é questão de esperar
Não somos escravos da procura
É só algum lugar, onde seus olhos quero encontrar
Um resgate iminente do destino onde açoitados são
Os olhos do perdão assistidos em uma noite de solidão...

Adriano Caruzo
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