Sapo Azul: Verdades e Apólices

 

 
Bebendo e cantando
As malditas canções desta pluralidade de equívocos
Rastejantes, morenos e brancos
Este gole poderia ter me afogado
Se eu já não parecesse ‘o’ qualquer abobado
 
Este sapo azul Intelectual Dono das idéias
Com seu olhar hipnótico, suas calças de moletom
Sua boca, docemente torta, substância alucinógena
Este senhor Bi-palavra acaba com meus olhares eletrônicos
E ainda furtou a chave da minha amizade...
 
Por tantos e bem tontos
O copo que não tinha de cair no chão
Estes transeuntes lunáticos pedindo cigarros energicamente vitais
E nós imóveis, rodando em volta de um sofá careta
Com espectadores felinos a nos compreender
Estas desagradáveis fascinações empobrecidas decadentes
Que nos trazem aqui, a discutir e converter os sentimentos
Em uma injeção venenosa para a morte da consideração
 
Outra gota de ilusão confortante
Enquanto o beijo rolava
Nosso desespero escorria pernas a baixo.
 
CA-K:
20/11/2008
 

....thuuu

(...)

CarbonKid87
© Todos os direitos reservados