Os ruidos lá fora enchem minha casa de vida
pois a minha está apagada, ela foge dos meus lugares,
ela mata de vontade a minha curiosidade.
Em cada tempo que toca e troca as funções
desta minha vida perco o pouco e sinto muito
não ter preenchido o meu impulso com grandes tentativas.
Os circuitos queimam.
Tremer a temer, o que o presente sente o futuro consome e
mudar passa a ser o meu codinome o abuso legal com carreatas sem placas em busca de uma indentidade que não seja clonada ou abdusida
que tenha um selo que queime e consuma a carne e destrua esse padrão ilegal de beleza encontrando outros caminhos.
Perder já não posso mais, o tempo foi criado para fechar portas e
exasperar os nossos nervos. Aos poucos andar torna-se um exercicio cruel
a gravidade escarnece do corpo e o esmero foge da mente, enfim, o eufemismo
o toma.
o nosso maior inimigo, o nosso maior e implacavél perseguidor, o nosso kryptonita; O TEMPOMINHA CASA
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Não crie obras derivadas dele