DESPEDIDA

 
Estou indo.
Não quero mais.
Falo rindo
Sem prantos
Com “portantos”
Conclusões
 
Foi de forma única
Toda nossa história
Infelizmente no meu peito
Você não mora
 
Quero a liberdade
Horizonte
Mesmo de longe
Da companhia da solidão
 
Que seja quimera
Que quisera
Não é mais
Era
 
Soturno ficava
Agora centelha iluminou-me
Por isso a despedida
Mesmo que arda
E deixe ferida
 
Agora
Hora da partida
Vou seguir este trilho
De longe admirarei
Seu bilho

NOVA FRIBURGO - RJ