Soneto Nº 1891-SAUDADE DOS ESPELHOS DAS PAREDES E DO TETO -Soneto HEPTASSÍLABO

1891-SAUDADE DOS ESPELHOS DAS PAREDES E DO TETO -Soneto HEPTASSÍLABO  do Verso Trovador/Tradicional Sonoro na 7ª (SÉTIMA)  sílaba. Rimado ABAB,ABAB,CDC,ECE.

Por Sílvia Araújo Motta

Queria que a mocidade,           (A)
meu espelho conservasse,        (B)
minha imagem na cidade,        (A)
que mostrava a feliz face.       (B)

O espelho de cada idade         (A)
reflete aos olhos o enlace       (B)
do sonho ou da realidade        (A)
e exige que tudo passe...         (B)

Não guardo espelho quebrado, (C)
e por ser superstição,             (D)
nem amor desesperado...         (C)

Como foi bom vê-lo quieto,       (E)
quando acordava ao seu lado     (C)
e via espelhos no teto.              (E)
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Belo Horizonte,sexta-feira, 25 de julho de 2008.

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1891-SAUDADE DOS ESPELHOS DAS PAREDES E DO TETO -Soneto HEPTASSÍLABO
do Verso Trovador/Tradicional
Sonoro na 7ª (SÉTIMA) sílaba.
Rimado ABAB,ABAB,CDC,ECE.

Belo Horizonte/MG/Brasil

Sílvia Araújo Motta
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