E se tivéssemos mais tempo?
O que faríamos com ele?
Com certeza perderíamos muito tempo,
Para entender pra que tanto tempo.
Tempo ligado a uma órbita planetária
Inclinada a girar, contando o tempo.
A marcar o tempo que nos resta
E o tempo que já não temos mais.
Raulzito já dizia:
“a frieza do relógio não compete
com a quentura do meu coração”
dois ponteiros, frios e imparciais.
Lentos e precisos no seu avançar.
Resta-me seguir assim sem tempo,
Dentro do tempo que me resta a mais.
textos na madrugada divagando sibre o tempo
jose matos
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