A noite na mata
 
Na mata a lua cheia
Por mais que clareia
O vento passeia
 
A mata carrega sua própria fragrância
No céu as estrelas cruzam de um lado para outro
Fingem desmaios sem fim
 
Na perfeita comunhão
Com presenças de seres inocentes
Todos subordinados ao soberano
 
Na lua cheia transmuta brilhante
E preenchendo o ambiente completo
A noite consagrar na mata
 
Sinto minha alma mistério.
Confiado passeio
Sem tanto receio já vem à alvorada
 

Anna Lucia Tavares 2005/03/14

ANNA LUCIA TAVARES
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