Agora deito sobre a áspera terra
Ignoro a força da tempestade que cai
Obserso as gostas de vida na taça ainda espalhadas
A ira decorre do semblante no espelho quebrado

Corro ao longe contra o vento frio da vida
Acumulo de palavras vazias no opio da paixao
Pergunto e grito sozinho a morte facil e esculto...
Morrer? como morrer? se ja estas morto de sentimentos

São vozes no silêncio ecoando dentro de mim
É ensudercedora a consciência viva do homem que cai
Conflitos, amantes, ameros devaneios da alma errante

Calo-me... A garganta seca devora-me a alma
Sinto o leve sopro no rosto, as preces sedem, choro
Indagando a existência no ultimo suspiro de vida...

Edson Junior
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