Você, uma tola que anda de carrossel
Que tem uma beleza vinda do céu
Que me seduziu
Sobre sua verdadeira personalidade, mentiu
Vivemos uma hipocrisia digna de um rei
Sei
Que desta farsa, participei
Mais não fui eu que criei
E, nem eu que terminei
Jogamos o seu jogo
Seguimos as suas regras
E você colocou fogo
Nas coisas que eu denominava importante
foi empolgante
Ver-te temendo
E eu escrevendo
Seu futuro indiferente
às coisas, que para mim, lhe eram incovenientes
Seu mel
Não mais existia
O véu
Que cobrira tua faze
Foi retirado, e teu rosto mostrado
A vergonha tomou conta de teu ser
Fiquei tão feliz em te ver
Impotente diante de meu poder
Minha imagem foi glorificada
E tu, permaneceu marcada
Com uma cicatriz
Jamais, a vira de novo
Você foi entregue aos cachorros
Foi viver com os mouros
Eu fiquei a apreciar
Sei que bem não fiz
Mas, foi você quem quis
Que fosse desta maneira
Ás, vezes, paro e penso
Se não cometi uma besteira
Avalio e chego à conclusão
Que não. minha paixão
Alimentada por uma mentira
O que eu por ti sentira
Você o destruiu
E fugiu
Levando minha liberdade
Tu brincastes, com a verdade
E destituiu minha integridade
Meu coração de papel
Foi desintegrado por teu fel
Não sinto pena de tua desgraça
Acho graça
Desta tua incompetência
Sobre a veracidade dos fatos
Sucessivos, que á guiaram ao precipício
E a levaram a morte
Sem direito ao último suspiro
E ao anoitecer
Fico assustado ao perceber
Que tu ainda vive dentro de mim
Sem eu querer
Depois de tudo, você continua sendo
A razão do meu viver
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