No outoo as folhas flutuam ao vento
Bailando ao som de uma triste sinfonia,
Prenunciando um pálido e frio entardecer.
Entardecer, cor púrpura, revoada de poeira.
Dormentes, curvam-se as árvores douradas.
O vento canta, assovia a exótica melodia.
Á noite tudo é calmaria, há nuvens a pairar.
A lua mesmo ofuscada teima em brilhar,
E a natureza já cansada se põe a repousar.
Dorme serena a minha rua, silencia a tua cidade.
A nuvem veste essa amplidão nua de sensibilidade
Saltam embriões, novas vidas em dúbia serenidade.
uma grisalha e densa névoa reluta em se extirpar,
Coroando com risos e dores, as cores desse estar.
Amanhece frio, mas, o sol impõe a sua majestade.
Novas esperanças vestem os nus horizontes de piedade.
O outono é uma estação que exibe
um ar tristonho nas faces da natureza,
porém não deixa de ter seus encantos.
O friozinho faz com que ás pessoas fiquem
mais pertos umas das outras tornando assim
as noites mais aconchegantes. Obrigado pela visita,
ao saírem deixe um comentário ou uma simples critica.
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor