Talvez essa dose de amor tenha me deixado confuso,
Sinto-me um bêbado apaixonado
Que bate a cara no muro
Quando procura o ser amado.
É... mais uma vez quebrei a cara à procura de amor.
Na ânsia de ser amado tropeço,
Levanto-me, tomo um gole de esperança
E do medo me despeço.
O bêbado não teme nada,
Estufa o peito e encara a realidade,
Se nos seus olhos escorre a lágrima,
Anestesiado, ele não sente a verdade.
Mas no dia seguinte não tem como correr,
A ressaca destrói os sonhos dos que amam.
Por isso, parei de beber,
Fugirei dos goles de esperança que me enganam.
Rogerio dos Santos Rufino
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