Essa noite tomei um tiro
Tiro certo,tiro raro
Daqueles que atravessam a alma
E deixam o poeta alienado.
A amada não se vai,continua
E o tiro certo me fez prisioneiro
Num cativeiro de paixão e mistério
O poeta se entrega.
Um alvo e um coração,
Uma sentença,uma ilusão.
Tudo fica mudo,tudo gira.
O poeta dorme,o poeta sonha
A amada dorme prisioneira
Tão bela e solitária,inconsolável.
Que este teu sono profundo
Te desperte e te faça refém
Do meu insano e violento amor
Não menos ardente,nem mais morno
As marcas ficarão mas em teus olhos
Haverá brilho e esperança minha amada.
hoje estava tão sei lá..que passei aqui pra visitar..e acabei escrevendo..perdoem-me algum erro...mas apenas devaneios do meu hoje pensativo coração....
Rosana Ocampos
© Todos os direitos reservados
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