Na agonia do meu ser
sinto a alma esquecida
por uma infância calma
de um passado relembrado
Não sei o que se passa
na clareira de um amor
sentido talvez fugaz
que se eterniza com tua presença
A estrada surge no horizonte
da vida irrequieta
no dançar de uma gaivota
atrás das traineiras carregadas
Dois amantes se cruzam
na perdição do eu sorridente
por becos esquecidos
com o beijo dos namorados
Enfim são coisas que acontecem
a quem anda acordado
como um vagabundo solitário
para a sabedoria selvagem.
Pedro Valdoy
© Todos os direitos reservados
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