Ladrão Por Excelência

Com promessas e artifícios
Foste eleito pelo povo
Enganastes por um tempo
Repetindo tudo de novo
Só que agora é diferente
Verás que não vai dar certo
Pois o povo que te elegeu
Este povo está mais esperto

O povo abriu os olhos
E viu os maus candidatos
Que não merecem confiança
Isto já praxe, é um fato
Roubalheiras e trambicagens
Maracutaias e negociatas
Acabaram-se os marajás
Acabaram-se os magnatas

O que fazes com teu mandato ?
Quanto vale tua confiança ?
Roubastes os aposentados
Até merenda das crianças!
Como tu vais te explicar ?
E resolver o teu problema
Tu deves renunciar
Oh, corja que nos envenena

Vamos banir você do nosso meio
Tu não mereces credibilidade
Negaste a tua pátria
Quando lesastes a sociedade
Vamos gritar muito alto
Vamos estar sempre alerta
No palácio do planalto
Pra ti a porta se fecha

Tu és um vírus maldito
Matas com tua caneta
Assinas o veredicto
Antes tu fosses maneta
Tua mente maquina o mal
Tu pensas sempre em roubar
Miserável deputado federal
Não posso aqui generalizar

Pois muitos são extremamente decentes
Trabalham até por demais
Pensando em país correto
Mas tu nos jogas pra trás
És um marginal de gravata
Não tens pudor nem decência
Tu és a ralé da sociedade
Ladrão por excelência...

Salvador, 23/11/2002; às 12:15 horas

Felício Pantoja Campos da Silva Junior