A espontaneidade surge simples
a refletir em limites transcendentes o absoluto.
Amor, beleza, paz e compaixão
sem face em mil faces se espelham.
Poucos se reconhecem na experiência de quem são,
da dor se perdem no prazer,
nos vislumbres de magia e satori,
sem ver quem sem face tudo é
no momento instantâneo do aqui,
sempre aqui, onde quer que seja... agora.
Mesmo, que embora perdido, sempre salvo está!
Como se enobrece em modéstia o amor em ação!
Como não ser?!... não é possível errar!!!

Brasília, 2002

Agnideva
© Todos os direitos reservados