Eu hei de olhar pro alto,
E buscar teus olhos,
E quem de dera,
Se os possuísse,
Assim como o azul,
Pertence ao céu.
Eu hei de olhar pro alto,
E agora buscar teu pranto,
E quem me dera,
Se tuas lágrimas fossem minhas,
Assim como os pingos de chuva,
Pertencem a nuvem.
Eu hei de olhar pro alto,
Para agora buscar teus lábios,
E quem me dera,
Se os possuísse,
Assim como o sol,
Pertence ao universo.
Eu hei de então,
Buscar não apenas teus olhos,
Teu pranto e teus lábios,
Mas você por inteira,
Pra que sejas,
Em mim tão eterna,
Assim quão eterno é o azul do céu,
Os pingos de chuva da nuvem,
E o sol do universo.
Rodrigo Cézar Limeira
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