O dia de Inverno

No dia predomina a tristeza
Juntamente com vento, chuva e frieza

A chuva precipita-se fortemente
Sinto o vento soprar suavemente
Vejo e pressinto a azáfama da cidade
Como é costume para dizer de verdade
O trânsito flui normalmente
As estradas são atravessadas constantemente

É o habitual ruído alarmante,
De um centro convexo irritante, E
O cair da chuva relaxante,
Torna-se num pesadelo relevante

Junto o som de trovão
Religião e de décimo primeiro perdão
Relâmpagos de cor azul
Vêm de sudeste, norte e sul

As nuvens cobrem o céu de cinzento
Ui! Que trovão barulhento
Nota-se um dia infeliz
É com isto que me torno aprendiz,
Do novo tempo moderno
Hei! Gente é só um simples dia de inverno.

Madeira

Tiago Mata
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