Agora que se aproximam os festejos,
as pessoas se atropelam nos corredores
dos shoppings e nas sufocantes avenidas,
em busca de adereços e de supérfluos objetos.


Todavia, aquém destes ornamantos, um desejo
vasto e nu de se completarem com amores;
mas, na dubiedade, as pessoas não vêem que na vida
a essencialidade singular é o amor, a felicidade, o afeto.


Ofuscados pelo brilho dos diamantes,
os humanos não percebem amiúde,
que é no plano imaterial, além de vicissitudes,
e desnudo, o viver revela-se significante.

Curitiba, 20/12/2007