A cada gota que escorre na janela
vagarosamente unindo-se a outra e a outra
até correr e sumir, tento segura-las do outro lado do vidro,
mas em vão, são chuvas de verão que passam se vão
Chuva que cai, chuva que se vai
Também leva minha essência, minha razão,
vivo na escuridão
Volta chuva,
tráz da multidão meu coração, minha canção,
aquela oração que fiz outro dia em minha mão.
Não quero morrer sem ver mais uma vez as chuvas de verão
que passam e se vão.
Leise Plath
© Todos os direitos reservados
© Todos os direitos reservados