Morte aos mortos...

Morte aos mortos...

Que descansem em paz, senhoras e senhores.
Meninos e meninas, enfim, este passado humano
Que jubilou acertando, errando, durante os anos
Permaneça somente na melodia dos últimos louvores.
 
Melhores dias virão, mas esta sorte não lhes pertence.
Pertence a quem irá dizer que serão os piores dias
Jazendo na memória dos que vivem na euforia
Das incessantes disputas, onde só um vence!
 
E na espreita do potencial da multiplicação
Pode-se notar do humano, seu exponencial.
É um infinito incontrolável aos limites naturais...
 
Morte aos mortos, já que os vivos habitarão.
No vácuo do não-espaço sem oxigênio natural
Disputando a sobrevivência como quase animais.
 

"Cuida da alma, porque o corpo já era"

O aquecimento global está mais lento que a superpopulação!

Guarulhos - SP