Ser, viver... Pra quê escrever?
Escrevo para ser íntegro, original
Incopiável, surreal.
Escrevo constante pra espantar a tristeza,
Em casa na rua, na praça,
Na mesa.
Quando escrevo, liberto palavras,
Que ansiavam para vir à luz,
E com um sopro em suas almas,
A ponta do lápis as conduz.
À vida interminável da Leitura,
Onde podem ser diferencialmente interpretadas
Más, boas, tristes, consoladoras.
Amáveis talvez, quem sabe.
Agora já não depende-se do poeta,
Mas da mente que as abrem
Com olhos esperançosos e curiosidade aguçada
Pronto para decifrarem cada seqüência delas.
Carregam consigo aventuras inacabadas,
Mistérios indefinidos, amores não correspondidos.
Um medo, uma emoção, um sorriso? Contemplação.
O leitor satisfeito. O texto? Nenhum defeito.
Essência da vida... Missão cumprida!
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