Não me enquadro
Não me enquadro nos quadros que tu pintas,
Estes, onde tu refletes coisas ruins da tua vida,
Deixando telas negras e marcas ressentidas,
Deixando o Sol um buraco negro, e não mintas,
Nas pontas dos pincéis mostras teu medo de amar,
Que fundo nas entranhas ainda tentas ocultar,
Mas que em cada borrão de tinta demonstras,
A cada pincelada tu, não querendo, te encontras,
Em confusas imagens com cores indistintas,
Delineias dragões e uma forma de mulher,
São teus medos e tu mesma, não casualmente.
Repete as cores, as dores, de forma persistente,
Assim entorpeces, não permitindo que sintas,
Que o “príncipe” que mataria os dragões ainda te quer.
Sem comentários...Trabalho / Curitiba
Poeta_ctba (Felix)
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