Navego em águas agitadas,
Luto para sobreviver.
São tantos medos, quase naufrago.
Meu espirito fica em pânico,
O corpo reclama,
Castigo meus instintos.
As paixões da alma me assustam,
Sou prisioneiro de mim mesmo.
Na mente carrego imagens,
No coração, desejos reprimidos.
Sou livre, mas limitado,
São acordos selados.
A imaginação, tal marisco,
sofre o impacto dos obstáculos.
São montanhas, ondas, correntes,
Que impedem a realização dos sonhos.

RS. Brasil.

Ezequiel Kisan
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