Pelo verso jogado nas esquinas do tempo
Eu derramo mil lágrimas em choro profundo
Por cada palavra que expressar um lamento
Pelas inspirações recolhidas em meu mundo
Por alguma palavra que terei que ocultar
Escondendo de mim o que me faz ser poeta
Como erva daninha, que vem pra maltratar
Espinho pra alguém que a palavra espeta
Chorarei por todos os poemas esquecidos
E por cada inspiração que não tive na vida
Rabiscados papéis, amassados, vencidos
Derrotados num canto em poesia jazida...
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Hoje sem canção...
só hoje...Aqui e sempre 06/03/2007
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