Segredos e brincadeiras se misturam
Lembro dos tempos de escola
E quem pensa que é coisa fácil
Se confunde, se enrola
Porque às vezes eu era segredo
E mistério ofensivo, possivelmente hostil
Só brincava para espantar o medo
Quando era mais bobo e menos vil.
E os segredos começaram a me tomar conta
E virei de repente um administrador
Que zelava pelo insano, prazeroso e dolor
Tudo isso onde esse todo me tomava a decência
A mulecagem da fase adulta me roubou a inocência
E quando virei escravo da rotina
Eu era mais um administrado pelo sistema
e eu era o sistema que aprisionva Eu.
Eu explicava a mim e perguntava "Entendeu?"
E Eu dizia não, porque às vezes eu não era o que deveria
Era um proprietário de baixa classe social
Que brigava brutalmente comigo feito animal!
Mas o animal Era o ADMINISTRADOR
Que aprisionava a fera contida em desespero
Por uma atenção melhor ou apenas por dizer
As palavras que me trariam algum sentimento verdadeiro
E o pobre colaborador
Que não ganhava nem o salário mínimo
Poderia talvez ter chance alguma de ser
o que o administrador queria ser primeiro
Mas se fosse antes, Eu, um ser feliz
o Administrador não teria pelo que chorar
Nem porque existir, então eu seria um mero aprendiz
E não um aprisionado pela sabedoria que a vida me passar.
A personalidade dupla do cidadão que só tem tempo para administrar o tempo útil ao sistema e aos seus segredos que não haveriam de existir se não fosse o "útil"!Guarulhos - SP
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Não use-o comercialmente
- Não crie obras derivadas dele