Último Olhar
Caminha na aurora daquele dia
Essa pobre alma errante
Olha ,para ,silencia
Sente aquela dor angustiante
Ainda vem reminiscências
Daquele olhar, um dia frio
Último olhar sem paciência
Vem num leve arrepio
Ventos gelados e cortantes
Esboçam a face daquela alma
Esboçam a tristeza,entediante
De um jeito que nunca acalma
Ah!amor porque saístes de meu peito?
Levaste toda aquela emoção
Tirou minha paixão
Me deixou sem jeito
Compara-me com aquela árvore seca
Que nem frutos rende mais
Que nem folhas nascem mais
Nem amor brotam mais
Essa alma que vai assim
Não acha nada é o fim
Nem descanso ela encontra
Caminha a esmo numa afronta
Poeta Garrido
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