Era minh’alma a paz interior que tanto anelei,
Deslizava em suave a minha mente a pensar,
Quantos não foram os amigos que conquistei!
Gesto de amor que sempre piancei oferendar.
Nas minhas amicais estiradas a elas dediquei,
Mas foi tudo uma mentira que não pude aceitar,
Eram atabafados verdugos que tão logo notei,
De anjos do bem, querendo minha vida mudar.
Calabouço da tristeza foi a prisão em que fiquei,
Não sei se dos confrades ainda posso lembrar,
Os tempos de juventude, a saudade que deixei.
Hoje, verdade do presente, só tenho a memorar,
A existência lépida, pretérito que não mais verei,
Estimulo a consciência para um melhor recordar.
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Distribua-o sob essa mesma licença