Pagaria o mais alto preço,
Para um último momento,
Para um último abraço,
Para uma chance a mais
De dizer eu te amo,
E de contar,
Como tem sido dolorosa a vida
Desde a sua partida!
O que eu não daria,
Para mais um afago,
Para mais um trago,
Naquela chicará de café,
E aquele pão de queijo saído do forno,
Ainda quente, sua maneira de demosntrar carinho.
Fazê-la de novo adormecer em meus braços,
Uma última chance, para uma última visita,.
Para um último encontro.
Não tê-la aqui, não é necessário,
Realidade? Nunca estarei pronto.
Desfrutar de mais um abraço, sentir seu calor,
.Desfrutar um pouco mais
Do seu cheiro, do seu amor.
Isso me faz refletir:
Quando temos não damos valor
Fugimos dos encontros, por qualquer motivo.
Não telefonamos, não procuramos,
E se procuramos nunca é o suficiente.
E agora choramos pelos cantos
É só a ausência que se faz presente,
Buscamos nas lembranças momentos
A chance de matar a saudade, de reviver,
Uma pena mas, o tempo não volta e só resta
A dor do nunca mais!
O verbo já foi,
Nunca mais outra vez!
Se eu pudesse dar um conselho
Esteja sempre perto, abrace,
Retribua o carinho, telefone,
Se faça presente, responda.
Almoce junto, café da tarde.
Simplesmente respire o mesmo ar,
Esteja do lado, sempre,
Faça tudo e mais um pouco,
Antes que o tempo mostre
Que ainda não fez o bastante,
Que este tudo poderia ter sido mais.
Ficará em sua boca o gosto, o desejo
Do alimento que por mais que coma,
Sua fome não saciará,
Ou aquela bebida que por mais que a beba
Não matará sua sede,
Aquele abraço quentinho
Que terá novamente, apenas em seus sonhos.
Quando tiver a sorte grande
Como nas visitas exporadicas
Que eu te fazia em vida, minha mãezinha!
Dois anos sem minha Mãezinha!
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