Na madrugada, olhos cansados
Por que eu não me vou?
Afinidade ao silêncio e à solidão
Costume de viajar só
A imaginários e memórias sem fim
Percebo o movimento mais que nas manhãs
Devagar, devagar...
A essa hora, não há mais compromissos..
Edifícios escuros e seus vultos
Procurando um só momento
Pra mim lua de prata e de ouro
Mas algumas horas é pouco
Quando se esquece que há o tempo..
Para antes que tudo volte ao habitual agito
Refletir e contemplar
O ar na sua original pureza
Exalando aromas e diferentes sensações
De mar, chuva e terra
Os regando e os colhendo
Das estradas onde já passou
Ao suspiro mais calmo,
Trazendo secretos destinos
Levam os anjos suas mensagens
Onde conversam e anunciam o dia
Que já é prestes à nascer..
Isadora B. Ab
© Todos os direitos reservados
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