Eu devolvi a pedra ao rio,
ao rio da vida.
Aquela pedra
que me atiraram,
quando por ignorância,
abri as portas
do meu universo
particular.

Aos algozes dedico uma canção,
o som do seu tropeço,
do seu tropeço
naquela pedra,
a pedra que lancei
de volta ao rio,
ao rio da vida.
E vivo.

Sil de Jesus
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