O mundo está doente;
Com ele, o ser humano enfermo...
Tudo o que ocorre é excerto
Aqui e acolá, indubitavelmente.
 
Nada é acaso... Embebe-se a mente
Das mazelas que são o enterro
Das consciências... E o homem, lerdo,
É o miasma de si mesmo... Indiferente!
 
Configurou-se o destino que fantasia
O ébrio ocaso onde morre o dia
Que nada mais foi que horas reiteradas!
 
O hoje não existe... O amanhã foi ontem,
Cada aurora é uma novela no horizonte
Onde os personagens dormem sobre almofadas!
 
 
DE  Ivan de Oliveira Melo
 

Ivan de Oliveira Melo
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