Eu tinha dezoito aninhos,
lá em Vila Velha,
possuía uma gatinha
lindinha que chamava branca,
pois branquinha ela era.
Branca era uma gatinha especial,
eu dizia vem, e ela vinha,
eu dia vai e ela ia.
Sem falar que tinha um carinho
próprio de toda gatinha.
Um dia ao voltar do trabalho,
meu irmão e seus amigos
mergulhados na "manguaça",
me touxeram um churrasquinho
dizendo: pode comer é tua gata.
Eu não acreditei no que ouvia,
até que vi o couro branco
da minha branca, coitadinha.
Na hora fiquei tristinho, afinal
morrera a branca a única que
me enchia de carinho.
Fim
PS- É lógico que não comi mo churrasquinho.